domingo, 26 de dezembro de 2010

Férias...


Pequenas descobertas no quintal do namorado...


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Mudança...

Sinceramente, sair de casa pra estudar não foi uma decisão difícil. Eu tinha 17 e era tudo novo. Claro que os primeiros meses sem minha mãe foram difíceis e eu, bem, chorei direto por algumas noites. Claro que o namoradinho com quem eu acabara de terminara uma mês antes de viajar também influenciava no chororô.E eu senti falta de casa durante todo o tempo dos 5 anos e meio que passei fora de casa. Mas eram doses homeopáticas, a saudade apertava e afrouxava várias vezes. Quando voltava, uma vez a cada um ou dois meses, era encrenca com irmãos e pais e muitas vezes senti como se não tivesse mais lugar pra mim na rotina familiar. Sentia falta da casa dos meus pais quando estava longe, sentia falta do meu canto quando estava em casa.

Fui levando. Eu aprendi muito nesse tempo. Saí adolescente, voltei uma jovem adulta. Tive muitas experiências, boas e ruins. Alguns romances, alguns perrengues, conheci amigos que espero levar pra vida toda e gente que queria apagar da memória, me despedi pra sempre de um bom amigo, vi tragédias acontecerem, vi crianças nascerem. Me decepcionei, me estrepei, caí e levantei. Viajei, conheci gente diferente, um ritmo de vida diferente. Fui a festas. Me senti bastante inteligente e muito idiota de diversas formas. Em alguns momentos fui quem eu não queria ser e em outros fui o melhor que eu pude. Fui assaltada pela primeira vez e por muitas outras. Me apeguei a minha geladeira, meu fogão, meu tapete, meu cantinho. Descobri algumas coisas incríveis e algumas outras que gostaria de nunca ter sabido. Conheci o amor da minha vida e só ele já teria valido a viagem, mas que bom que não me resumi a isso. Vivi um bocado de coisa, um bocado de gente e tenho bastante história pra contar. Me virei bem sozinha, mas, graças a Deis, tive muita ajuda na maior parte do tempo. Espero ter me tornado uma pessoa melhor, porque pensando bem, nem sei quem eu teria sido se não tivesse seguido esse caminho. Faria alguma coisas diferentes, mas quando olho pra trás, pra esses quase seis anos, vejo que tinha que ser assim.

E agora estou de volta, na segurança do lar paterno. Com um milhão de coisas na cabeça e sem um diploma na mão. Ainda lutando com o trabalho de conclusão de curso e levemente envergonhada por não ter concluído tudo. É estranho voltar. Ainda mais quando todas as suas coisas estão espalhadas em caixas na cozinha, você sente falta do namorado e tem medo de que aquela vozinha que diz que você não se encaixa mais tenha razão. Mas eu balanço a cabeça e sigo em frente. Eu tô de volta, eu to em casa. E aqui as coisas sempre se acertam.

quarta-feira, 9 de junho de 2010


Tenho assistido ótimos filmes esse ano. Musicais – antigos e atuais, clássicos, filmes da década de 60... Coisas que a gente não encontra aqui por Marabá, assim, em uma locadora ou no pirateiro da feira da 28.

Assistir filme é o meu programinha de casal favorito e namorado, pra minha alegria, tem conhecimento pra achar, baixar e gravar esse material. E, principalmente, tem um ótimo gosto pra fora de circuito, filmes que ninguém nunca ouviu falar por aqui, clássicos, obscuridades do tipo e, claro, pra filme em cartaz, mas aquele bacana, que tem um bom ritmo, boa trilha sonora...

Enfim, a idéia é registrar por aqui os filmes que eu ando vendo... Vou colocando os que já assisti(mos) esses últimos meses e atualizando em tempo real (muito jornalístico isso!) o material que rolar a partir de agora.
Começando com o que vi(mos) ontem:


quarta-feira, 28 de abril de 2010

Sobe começar tudo de novo...


As coisas devem estar indo muuuito mal quando você larga tudo sem pensar muito, sem sofrer, sem doer, sem remoer... Foi assim com meu TCC...
Agora é começar outra vez. E tô toda feliz com isso.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Pop Art Personalizada...


Sim, como muitas das coisas interessantes que eu vejo na net, eu não sei como eu achei essa aqui. Mas vi e adorei. Tanto que, mesmo sem anotar em lugar nenhum, lembro do site.
O Gusco! Art é o site de um artista de Porto Alegre, que faz quadros personalizados com um estilo incrível. E quero muito poder encomendar um pra mim um dia, uma foto de família ou quem sabe uma com Namorado. As releituras do artista também são muito bacanas., com cenas clássicas do mundo da música e do cinema e de quadros famosos. Essa da clássica fotografia dos Beatles na Abbey Road é o máximo. Namorado ia adorar. E eu quero também.





Criar coragem e fazer um "orçamento sem compromisso". Não faço idéia de quanto custa, mas acho sempre difícil julgar preço de trabalhos artisticos assim porque não é só um questão de mão de obra, né... Como dizer que a criatividade de uma pessoa tá cara demais? Enfim, espero que o Gusco me faça um precinho camarada no dia que eu finalmente parar de namorar o blog dele e encomendar um quadro pra chamar de meu.




Precisando... me dedicar mais ao TCC
Querendo... que minha maquina digital chegue a tempo pra viagem...

domingo, 28 de março de 2010

Sobre Lomografia...

Já faz um tempo que eu pesquiso lomografia na net. Nem sei bem como isso começou, onde foi que eu vi o termo "lomografia" a primeira vez. Eu devo ter visto alguma foto interessante no Flickr, deve ter sido isso. Eu sempre achei fotografia uma coisa incrível. E vi no movimento lomo uma maneira mais descompromissada, brincalhona e divertida de fotografar. Como já tem muita coisa dita sobre o tema, em vez de ficar repetindo ou dando "Ctrl C +Ctrl V" no material alheio (isso é plágio, isso é feio!) vou listar links úteis sobre a história do início da Lomogafia
Lomografia - na tia Wiki

Aqui, minha Holga 135Bc, vermelha e linda!



As 10 Regras de Ouro da Lomografia:

#1: Leve a sua Lomo onde você for.
Você já teve aquele momento em que pensou “puts, pena que não trouxe minha câmera”, não? Então, por causa do inesperado, da surpresa, sempre esteja com sua câmera (seja lomo ou não) pronta para clicar aquele momento bacana, aqueles em que você sempre pensa que devia estar com uma câmera na mão.
#2: Fotografe durante todo o tempo, em qualquer hora, seja dia ou noite.
Não espere um feriado, uma viagem ou um final de semana especial para clicar. A vida acontece o tempo todo, o cotidiano pode se transformar em algo interessante quando olhado de outro ponto de vista. Observe ao seu redor e descubra um mundo novo que esta diante dos teus olhos, todos os dias. E de noite que a lc-a mostra cores e luzes sensacionais.
#3: A lomografia não interfere na sua vida, ela é parte dela.
Ou melhor, a lomografia seria o relato da sua vida através de imagens. Como dito anteriormente, é uma forma de enxergar beleza no que se vê e vive todo dia. Aproveite a vida, não se preocupe em tecnicalidades na hora de fotografar, vivencie e deixe a câmera no automático.
#4: Aproxime-se o máximo que puder de seu objeto de desejo lomográfico.
Quanto mais perto, melhor. Desde um super retrato ou macrofotografia, chegue mais perto daquilo que lhe interessa. Quanto mais perto das coisas você chegar, mais delas vai conhecer.
#5: Não pense.
Não pense, faça. Siga seus instintos, confie no que você sente, e mostre isso com fotografias. Quanto mais fizer isso, mais rápido será. E melhor serão os resultados.
#6: Seja rápido.
Não deixe passar as oportunidades de fazer uma imagem bacana. As vezes uma fração de segundo pode alterar por completo o que uma foto pode representar. Esteja sempre pronto. Dedos rápidos, mantenha a câmera sempre preparada, ajuste o foco com antecedência (ou não).
#7: Você não precisa saber antes o que fotografou…
#8: … nem depois.

É a surpresa do inesperado uma das coisas mais legais e que dão friozinho na barriga por fotografar com filme. Experimente deixar o resultado por conta do acaso. Clique sem olhar pra onde está apontando a câmera, sem saber o que estava acontecendo. Por cima da multidão, por baixo de um portão. Seja surpreendido pelo acaso. E se você não conseguir identificar o que saiu na foto, não tem problema também. O que vale é a experimentação. É dela que vem experiência, e fotos memoráveis.
#9: Fotografe sem olhar no visor.
Liberte-se do enquadramento, do medo do erro de paralaxe ou da precisão das SLR. Fotografar sem olhar no visor é um exercício de composição, pois você passa a imaginar o que a câmera vai captar, ver a cena na sua cabeça baseado no que conhece de seu equipamento. Desenvolva-se e tenha mais controle do que você fotografa.
#10: Não se preocupe com as regras.
A mais importante de todas as regras, a regra que invalida todas as outras e acho que é a que define toda lomogragia: quebre as regras. Aprenda todas as regras e teorias da fotografia e da arte e, depois, desconstrua! Seja livre.
Mas principalmente: Divirta-se.

Tô tentando subir umas foto tiradas com a Holga, mas nun consigo... #nhé... Depois coloco.



Esperando... pela minha máquina digital (sim, apesar de apaixonada pela Holga, ser digital é preciso)

quarta-feira, 24 de março de 2010

Bagunça crônica...

Descobri que sou uma desorganizada crônica. Acumulo, distração, atraso... caraterísticas típicas. Sim, sim... descobri isso enquanto fuçava na net quando deveria estar:
a) estudando
b) arrumando a casa
c) lavando roupa


A casa está em nível catastróficos de coisas fora do lugar. A quantidade de roupas esperando pra ser lavadas chega a níveis inimagináveis pra uma pessoa que mora sozinha. E, não importe o quanto eu reclame, o TCC não vai se fazer sozinho numa mesa de estudo zoneada. E o mais incrível, e que me deixa muito zangada comigo mesma, é que eu tenho tempo pra fazer isso. Tempo de sobra.
Eu sei isso é horrível, eu sei, eu assumo. Maaaas... O primeir passo pra concertar tudo foi dado: eu reconheço... Namorado, que convive com tudo isso, diante da minha declaração do início, deu tapinhas nas costas, disse que isso acaba acontecendo com quem mora sozinho. Mas apoiou total a decisão de colocar ordem nesa joça. Então, lá vamos nós.

Dei fim na pilha de louças sujas. Primeiro passo, dado. Comecei a arrumar a mesa de estudos e a estante de livros. Lavar a roupa amanhã, prometo. Mas resolve a questão de urgência é só o primeiro passo. O próximo é criar um sistema pra que eu possa definir prioridades, otimizar meu tempo, cumprir prazos e manter a ordem e o ritmo. Ou, em outras palavras, pra que não volte a acontecer um surto de bagunça e que possa fazer minha pesquisa, escrever meu TCC, ter roupa limpa, casa habitável e comida na geladeira. Pra isso, claro, links pros sites de organização que eu andei lendo. (Porque, na organização do meu tempo vai constar uma horinha pra zapear na net...)



E a imagem fica aí, altamente inspiracional.

Precisando... de uma máquina digital. "Olá, antropologia audiovisual"
Querendo... um MP3, que vou mesmo só ficar querendo....

Vontade...



terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Suspenso...

Não tomei as providências que devia em relação ao TCC. Tô empurrando com a barriga uma coisa que eu devia tá resolvendo. Que só eu posso resolver. Parece que tô esperando alguma coisa pra começar, não sei. Bobagem... Nada vai acontecer se eu não fizer.

Passando o carnaval em Paraupebas. Recebi a convocação do concurso e corri contra o tempo pra resolver tudo em três dias, como feriado no meio. Me apresento daqui a dois dias. Daí eu não sei de mais nada. É esperar pra ver.

Não tenho certeza de nada. Se vou conseguir ou não segurar minha vaga no concurso. Se vou conseguir defender o TCC a tempo ou pelo menos no tempo previsto. Se, quando eu me mudar de volta pra casa dos meus pais, vai ficar tudo bem. Pensando muito nisso. Tentando não pensar.

Uma coisa incrível tá acontecendo na minha vida. Tem nome, sobrenome e bastante altura. Mas não é tão sólida quanto eu gostaria.
No mais, sinto que tudo está suspenso.


Querendo... um vestido pra ir no casamento do Allan
Escutando... Um Dia Desses, Adriana Calcanhoto