Hoje a história é sobre a delícia de dividir com alguém especial o gosto por algo especial.
Minha paixão pela fotografia analógica experimental começou junto com o meu namoro. Comprei a Holga 135BC em dezembro de 2009 e ela demorou meses pra chegar. Nesse meio tempo eu e o Eric começamos a namorar e eu já deixei ele na expectativa pra câmera que ia chegar. Ele comprou a ideia e se empolgou tanto quanto eu na hora que viu a Holga.
Fotografamos alguns rolos de filme em 2010 e o gosto pela coisa foi aumentando. Eu ganhei uma Aquapix num sorteio da ToyCamera no twitter e nos animamos em ter mais câmeras. Pesquisamos muito sobre lomografia e, nessas andanças pela net, o Eric viu a Diana Mini caiu de amores por ela. Isso foi na época que eu estava de mudança de Marabá para Parauapebas, então, ter duas máquina seria providencial. Aproveitando uma viagem do Eric ao Rio, em janeiro de 2011, eu e ele fizemos uma vaquinha e compramos nossa Diana Mini com Flash. Normalmente a Diana fica com ele em Marabá e a Holga fica aqui comigo. Isso varia, principalmente quando quero fotografar alguma coisa a noite e preciso do flash da Diana. E a gente vai levando, com as câmeras indo na mala quando um visita outro. O nosso objetivo atual na lomografia é resistir a tentação de comprar novas câmeras e dominar melhor as que a gente já tem.
A lomografia é um das coisas mais gostosas que compartilhamos e estamos juntos nessa desde o primeiro rolo de filme. Tanto é que a nossa LomoHome é o único “perfil de casal” que temos. Lá somos “welomo” e foi natural pra gente ter uma LomoHome juntos já que muita das nossas fotos é uma composição conjunta. Um tem a ideia e o outro clica e dividimos as câmeras, dividimos os custos… seria um desastre tentar separar o que é de um e o que é de outro. Sempre que eu posto sobre lomografia, falo sobre o assunto ou mostro o resultados dos filmes, nunca os créditos são unicamente meus, é uma construçao conjunta. E, importante ressaltar, foi graças a habilidade do Eric que nunca perdemos um rolo de filme por ter colocado errado. Eu teria estragado vários até aprender, mas ele é jeitoso com essas coisas. Enfim, é uma benção ter alguém com quem conversar, discutir técnicas, aprender, choramingar as fotos que não deram certo. Alguém atravessar a cidade com você pra poder revelar os negativos ou achar o máximo na hora que vê aquela foto que ficou incrível. Alguém com quem planejar o LomoWall que um dia irá enfeitar a parede de uma futura casa.
E você, compartilha de perto com alguém (namorado, amigo, irmã…) a paixão por alguma coisa especial?
Todas a imagens que ilustram esse post são fotografias analógicas minhas e do Eric. Clicando nas imagens você abre elas direto na nossa LomoHome, onde encontra mais informações sobre a câmera e o filme utilizados.
bjbj
Que lindos vocês são!!! As fotos ficaram ótimas e eu estou aqui morrendo de inveja de você porque o Eric curte fotografia. O Fábio, meu namorido, tira as piores fotos do mundo! Também, com o mau humor que ele tem pra fotografar (e ser fotografado também), não podia ser diferente. Diz pro Eric que ele está de super parabéns! Beijos, linda.
ResponderExcluirMas vou te falar que mesmo isso sendo uma coisas de casal, tem dias que o um tá todo inspirado, empolgado pra fotografar e outro não tem nem tchum... kkkk
ExcluirAproveitem, pq isso é tão raro! No geral os encontros da vida dificilmente são tão certeiros assim. :-)
ResponderExcluirAi, gente. Que coisa marlinda de se ver. Hahaha
ResponderExcluirSério. Meu namorado não gosta de fotografia analógica (ele acha bobagem, acredita??) e nem de digital, mas eu sempre peço para ele fotografar meus looks e coisas do tipo, mas aparecer numa foto, para ele é um sacrifício!
Daí eu fico toda boba quando vejo coisas deste tipo.
Muito amor e muitas fotos para vocês!